Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes
Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Você já foi traído (a)?

Li o texto, achei que levanta tema muito doloroso, traz ideias interessantes para enfrentar a situação e provoca discussões. Este também é o objetivo do blog: levantar questões polêmicas.
Vamos ao texto:


TRAIÇÃO. Você já foi traído(a)?
A traição é um dos atos mais dolorosos em uma relação conjugal. Ela toma por base a quebra de um acordo, no qual ambos os lados depositaram confiança. O ato deste depósito de confiança é realizado voluntariamente e possui um adendo: ele não tem garantia nenhuma. Por este motivo a pessoa que se compromete verdadeiramente está sempre vulnerável neste sentido e, por este motivo, a traição é um ato tão doloroso: sempre nos pega abertos.

De outro lado, dificilmente se vê uma traição ocorrer em uma relação saudável. Em geral as pessoas que são traídas sempre dizem que desconfiavam de alguém e, muitas vezes, não chegam nem a se surpreender ao saber com quem o conjugue a traiu. Este conhecimento deriva da percepção de que a relação está ruim o que leva a uma diminuição no comprometimento com o outro e com os acordos estabelecidos entre eles.

A maneira pela qual as pessoas reagem à traição está profundamente ligada à maneira pela qual estão vinculadas a relação, assim como pela maneira pela qual elas lidam com seus próprios desejos. Embora a população de uma maneira geral diga que “me traiu acabou” a prática é muito mais complexa e mesmo que a pessoa traída termine, o término não é fácil porque, mais cedo ou mais tarde envolverá a ideia do perdão.

Sobreviver à traição requer muita energia e força de vontade. Aceitar a traição e se permitir sentir a dor que ela traz assim como a quebra do contrato são os primeiros pontos. Quando existe uma traição a relação termina, o contrato inicial foi rompido. Ela poderá ser reconstruída, porém um novo contrato deverá ser feito e isso exige muita maturidade e energia.

O traído precisa desprender-se da ideia de que causou a traição. Ele contribuiu sim, para a deterioração da relação, porém a escolha da traição é de parte de quem trai. Aceitar o que ocorreu com ele e verificar se existe ou não espaço para perdão e para manter-se com o conjugue são os passos seguintes. Tudo isso, vem, depois de uma profunda avaliação da sua própria autoestima.

O traidor precisa verificar os motivos pelos quais desejou realizar o ato, visto que isso pode significar que ele não deseja mais – em hipótese nenhuma – a relação. Também precisa aceitar o que fez e receber a dor e raiva do parceiro – caso deseje ainda a possibilidade de um perdão ou de manter a relação. Esta parte, para muitas pessoas é muito difícil e elas podem resolver sair da relação por não suportarem receber a dor e a raiva.

O casal precisa verificar se existe ainda entre eles uma emoção e um mínimo de convivência para que exista uma nova relação. A traição é, também, um momento de revisão de tudo o que um casal passou e a possibilidade de recriar um contrato mais saudável. Aceitação de responsabilidade, dor, tristeza são elementos fundamentais neste momento além, obviamente, da sinceridade. 


Fonte: Psicoterapia em gotas

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A Criança e as Tarefas Domésticas. Exploração ou aprendizado?



No século passado, quando os pais se preocupavam com a educação sexual das crianças nem passava por suas cabeças ensinar os filhos a fazer tarefas domésticas. As meninas, talvez. Mas meninos? Nunca. Mas o mundo mudou. Apesar do receio da exploração do "trabalho infantil", o lar é um bom espaço para aprendizagem e ensinamento. Este texto do meu colega, o psicólogo Ismael dos Santos, mostra que  podemos fazer muito pelos filhos (ou netos), dando-lhes funções domésticas. Mas é preciso cuidado, como avisa o psicólogo.


“Atribuir tarefas às crianças é uma das melhores técnicas de educação infantil e uma excelente maneira de criar um sentimento de competência e cooperação construindo uma unidade familiar mais forte. As tarefas domésticas estabelecem hábitos úteis e ensinam lealdade e compromisso com o trabalho. Crianças que crescem vendo tarefas como uma parte normal do cotidiano encontram muito mais facilmente o fluxo para a vida adulta do que aquelas sem essa responsabilidade.

COMO COMEÇAR?

Obter a ajuda do seu filho nas tarefas pode ser um pouco difícil no início, uma dose extra de paciência pode ser necessária. Para algumas famílias é relativamente fácil ensinar os filhos sobre o que fazer e como fazer, mas para outras famílias isto pode ser um grande problema.
Uma dica é que você transmita ao seu filho ainda em tenra idade que todos os membros da família devem trabalhar juntos para fazer funcionar o lar e que cada pessoa deve fazer a sua parte, incluindo ele. Outras dicas são:
·         Ensine uma tarefa de cada vez. As crianças podem ficar confusas quando são obrigadas a aprender varias tarefas de uma única vez.
·         Decomponha a tarefa em pequenas partes. Não diga para limpar o quarto, seja específica, "tire o pó""troque os lençóis" etc.
·         Aplicar conseqüências lógicas. Se seu filho se esquece varias vezes de guardar a bicicleta no lugar certo. Uma conseqüência lógica seria deixá-lo sem andar de bicicleta por alguns dias.
·         Não faça a tarefa do seu filho se ele se recusar ou esquecer. Se isto acontecer, ele estará demonstrando duas coisas: Você não tem autoridade e porque ele cumpriria tal tarefa se tem alguém que faça por ele.
TAREFAS APROPRIADAS A CADA IDADE
Tenha em mente que nem todas as crianças são capazes de fazer as mesmas tarefas com a mesma idade. Deixe seu filho seguir suas habilidades e interesses. Dê-lhe retorno ao longo do caminho para ajudá-lo na sua aprendizagem. Lembre-se que você está preparando o terreno para seu filho se sentir "bem ajudando" e no entendimento de que os membros da família devem trabalhar juntos para manter o lar.

Segue uma lista de tarefas da qual você pode escolher algumas para seu filho:
·         Crianças de 2 a 3 anos de idade: Guardar brinquedos, colocar roupas sujas no cesto, limpar o pó das estantes mais baixas.
·         Crianças de 4 a 5 anos de idade: Arrumar cama, esvaziar lixeiras, arrancar ervas daninhas, varrer migalhas, regar flores, lavar louças de "plástico".
·         Crianças de 6 a 7 anos de idade: Aspirar o quarto, tirar o pó, ajudar a preparar o almoço, manter quarto sempre arrumado, preparar seu lanche, atender ao telefone.
·         Crianças de 8 a 9 anos de idade: Lavar louça, guardar mantimentos, ajudar a fazer o jantar, preparar a mesa, dobrar e guardar roupa, descascar legumes, passar pano no chão.
·         Crianças a partir ou acima dos 10 anos de idade: Lavar, secar e guardar louça, dobrar roupas, limpar banheiros, lavar o carro, preparar refeições simples com a supervisão de um adulto, passar roupa, cuidar da roupa suja, cortar grama, trocar a roupa de cama.

Lembre-se, cada criança tem estilos diferentes de aprendizagem e habilidades e que a lista acima não pretende ser cegamente seguida. Empurrar seu filho para fazer muito em pouco tempo pode resultar em uma criança, sobrecarregada e frustrada.


Fonte: Educação Infantil

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A mulher da minha vida, mas...





Este é o título de um artigo em  que o foco é uma autocrítica: está faltando tolerância no autor para com as mulheres. Ou para o seu amor. Vocês também acham que estamos ficando mais intolerantes, ou mais exigentes na busca da pessoa amada
O texto pode parecer machista, mas inverta-o e coloque na cabeça de uma mulher. Será também que ela não reagiria assim, mutatis mutandis?

Meus olhos foram ficando vermelhos. Ela perguntou se eu nunca tinha visto uma mulher nua, se aquilo tudo era emoção, se eu estava prestes a chorar ou se tinha fumado alguma coisinha diferente no caminho.  Em pouco tempo, meu nariz também ficou congestionado.  Tosse. Muita tosse. Tosse feia e alguma dificuldade para respirar. Achei que ia morrer.

Não tinha mais clima.

Recolhi as roupas que tinham sido atiradas no chão e pedi uma carona até o pronto-socorro mais próximo.

Era a mulher da minha vida, mas tinha gatos.

*

A garota saiu do cinema dizendo que ele tinha feito o mesmo filme mais uma vez, que o roteiro era apenas uma desculpa esfarrapada para uma sucessão de gags de graça duvidosa e que, ainda por cima, não se sentia à vontade em assistir algo dirigido por alguém suspeito de abusar da própria filha. No mais, ela me esfregou na cara que sempre torceu pela Mia Farrow.

Não tinha mais clima.

Recolhi minha alma de cinéfilo do chão e comprei outro saco de pipocas.

Era a mulher da minha vida, mas não gostava do Woody Allen.

*

Quando ela foi embora, eu ainda estava dormindo. Carinhosa, deixou um recado pendurado, com um ímã de pizzaria delivery, na porta da geladeira.  No bilhete, uma marca de batom e os seguintes versos: “Eu te dei o ouro do sol/ A prata da lua/ Te dei as estrelas/ Pra desenhar o teu céu/ Na linha do tempo/ O destino escreveu/ Com letras douradas/ Você e eu...”

Não tinha mais clima.

Recolhi os caquinhos de Chico Buarque por debaixo da porta, reclamei baixinho, e voltei a dormir.

Era a mulher da minha vida, mas citava Victor e Léo.

*

Assim como o diabo, o amor que fica no quase também mora nos detalhes.

A lista de pecados capitais, aqueles que desclassificam uma pessoa da série A das nossas fantasias, costuma ser maior que a lista de exigências do camarim da Madonna.

Difícil encontrar alguém que caiba exatamente no nosso ideal romântico. A idealização do outro é a maior fábrica de solitários (as) do mundo.

No mais, esse papo de alma gêmea já está mais fora de moda que camisa regata e pochete na praia.

Aliás, eu mesmo  já perdi campeonatos por menos de um décimo, fui desclassificado por usar shampoo 2 em 1 e não saber dirigir. Difícil essa coisa de se encaixar nas expectativas de outra pessoa.

Por tudo isso, a partir de agora, vou tentar ser mais tolerante. Não vou deixar que nenhum “mas” intrometido levante uma barreira entre o próximo grande amor da minha vida e eu.     

Que dizer...

Só não posso com gatos.

Tenho a impressão que a minha alergia será sempre maior do que o meu amor.




sexta-feira, 18 de julho de 2014

O que nosso corpo Fala?

“Pequeno Guru” é um blog muito interessante onde leio boas matérias. O de hoje fala de um assunto curioso: a leitura corporal. Podem ler sem susto.

Um dos livros mais conhecidos no mercado de trabalho é o tal de “O Corpo Fala”. Até quem nunca leu – como eu – garante que vale a leitura. Somos fascinados pelos mistérios do ser humano e esse fascínio aumenta 100 vezes quando tem a ver com alguém escondendo algo de você. Recomende a um amigo um livro que ajudará em sua carreira e ele irá considerar lê-lo, mas dificilmente o fará. Recomende um livro que o ensine a desmascarar alguém mentiroso que finge ser quem não e seu amigo estará adicionando o livro à cesta de compras de alguma livraria virtual instantes depois.
A mensagem corporal é um desses mistérios de interesse quase que universal — de investigadores de polícia a vendedores, passando por todos os homens em um relacionamento com uma mulher — todos podem tornar sua comunicação mais eficiente e obter mais facilmente o que desejam fazendo uso de elementos-chave do comportamento humano.
Ao contrário de decorarmos posturas e trejeitos, irei utilizar conceitos mais gerais (possivelmente mais eficazes) que se aplicam à maioria das situações, utilizando como base o best-seller do ex-agente da FBI Joe Navarro, “What Every Body Is Saying”.
Para começar, não há receitas do tipo “ele está de braços cruzados, está impaciente e fechado”. Não se pode dizer exatamente como alguém se sente só de observá-lo contraindo os lábios. O que você pode fazer é medir o seu nível de conforto. Como explica a pesquisadora Bella DePaulo: “Tentar disfarçar culpa ou decepção produz uma alta carga cognitiva ao se esforçar para criar respostas a questionamentos que, em outra situações, seriam simples.”
O corpo humano é tão bem conectado ao cérebro que, por mais que se tente, é praticamente impossível esconder o que sentimos, ou alguém consegue administrar seus batimentos cardíacos e evitar a ansiedade diante de momentos de tensão? Se ficamos muito felizes, talvez consigamos segurar a euforia e não gritar um grande “uhhuu!, mas nossos olhos arregalados, o leve sorriso ou as mãos inquietas darão sinais de que algo bom está acontecendo. O nosso corpo dá sinais de como nos sentimos e o que queremos o tempo todo e aí entra observação dos sinais, mas antes disso é preciso estabelecer um nível de conforto suficiente para que esses sinais (sobretudo de desconforto) se sobressaiam. É preciso estabelecer um parâmetro em que se basear, e o segredo é deixar a pessoa o mais confortável possível.
Com isso em mente, vamos analisar alguns sinais e o estímulo por trás deles.
ROSTO
No que prestar atenção: sorriso
O cérebro possui uma parte especializada em reconhecer faces (FTA — Fusiform Face Area), isso significa que somos muito bons em ler expressões faciais e fazemos isso o tempo todo. E os sorrisos são elementos de grande importância nesse processo, já que sorrimos cerca de 20 vezes por dia (o homem metade disso e a mulher o dobro) e grande parte deles advém da interação social, saber interpretá-los pode ser uma grande ajuda no processo de decifrar boa parte da comunicação não-verbal.
Paul Ekman foi o primeiro a explicar a diferença entre sorrisos falsos e os verdadeiros. (Faça este teste e veja se você é capaz de detectar.) O sorriso falso é mais longo e vem da parte consciente do cérebro. Quem nunca riu de uma piada sem graça do chefe? Quem nunca distribuiu sorrisos em eventos que você dava uma mão para poder ir embora mais cedo? Por serem conscientes, sorrisos falsos afetam menos o corpo e, normalmente, envolvem apenas um músculo (orbicular bucal) no processo, ou seja a boca. No sorriso verdadeiro, gerado pela emoção através do sistema límbico, as bochechas se levantam e os olhos se contraem gerando covinhas nas laterais e o final das sobrancelhas se abaixam ligeiramente.
Resumindo, um sorriso verdadeiro envolve nosso rosto todo (bochechas, olhos e bocas) e quase nunca dura mais do que 4 segundos. Por outro lado, se nada mais se mexe além da boca ou ela está contraída, é uma grande pista de que algo não está bom.
BRAÇOS
No que prestar atenção: expansividade dos braços
Eles são ótimos para demonstrar animação. Como em um jogo de futebol ou show em que agitamos nossos braços para cima, uma apresentação na qual utilizamos gestos moderados como uma extensão da fala ou em uma conversa séria com o chefe em que os mantemos parados e baixos, os braços denunciam facilmente o nível de exaltação. Você deve reparar em duas coisas: a quantidade de espaço que eles ocupam e a altura que chegam.
Emoções negativas literalmente nos levam para baixo fisicamente, é uma resposta direta e instantânea do sistema límbico.
Desafiamos a gravidade quando estamos felizes, empolgados e interessados, como a perna balançando ou apontando pro alto. Diante da empolgação, eles não ficam parados. O oposto também é verdadeiro. Fale para alguém que ela cometeu um erro e você verá seus ombros e braços caírem. Emoções negativas literalmente nos levam para baixo fisicamente, é uma resposta direta e instantânea do sistema límbico.
TRONCO
No que prestar atenção: negação frontal
Por uma questão de sobrevivência, mantemos distância do perigo, principalmente aquilo que é mais importante, como a parte frontal do nosso corpo. Tudo ali — boca, olhos, peito, partes íntimas, etc — é extremamente sensível a coisas que gostamos e não gostamos. Inconscientemente, nossa mente dá sinais para proteger essas partes vitais diante de uma ameaça ou desconforto, o que torna a negação frontal um sinal claro de que algo está errado.
Se você já brigou sério com uma namorada a ponto dela se afastar quando você se aproximava era porque, naquele momento, ela estava insegura e seu corpo estava se protegendo. Por outro lado, quando nosso sistema límbico baixa suas defesas, nos sentimos mais confiantes e estufamos o peito e o abdômen em direção a alguém.
PERNAS
No que prestar atenção: direção dos pés
Eis uma parte interessante. Passamos a vida toda aprendendo a sorrir para câmera, parar de fazer caretas, fingir que estamos gostando de algo. Mas isso é algo relativamente novo para o homem que sempre dependeu muito mais das suas habilidades físicas do que sociais. Para chegarmos até aqui, um fator foi muito crucial: correr rápido.
Semelhante ao que fazemos com o tronco, nossas pernas tendem a apontar para a direção que gostaríamos de ir ou que nos interessam. O ex-investigador do FBI explica: “Quando duas pessoas estão conversando, elas normalmente falam ‘dedo a dedo’. No entanto, se um deles virar seus pés levemente para outra direção, fazer movimentos repetidos ou colocar os pés em L com um em direção a pessoa e o outro à saída, você pode ter certeza que ele quer ir embora.” Isso significa que os pés podem ser muito mais confiáveis do que o tronco, uma vez que ninguém irá conversar com você de lado.
E o que você pensa sobre pernas cruzadas? Segundo Navarro, é um grande indicativo de conforto, novamente uma questão de sobrevivência enraizada no decorrer da nossa história: pernas cruzadas dificultam a fuga. Mesmo que o mais entediante evento da empresa não coloque nossa vida em risco, o nosso corpo se prepara como se estivesse diante de uma fera 10 vezes o nosso tamanho.
Acredito que ninguém que esteja lendo este artigo tenha a intenção de usar esse conhecimento para interrogar pessoas, então a sua aplicabilidade é meramente social. Ter noção do que as pessoas estão achando da sua apresentação ou como reagem com a sua chegada é importante para sobreviver em mundo repleto de sorrisos e elogios falsos. Descobrir quando alguém fica desconfortável é um importante sinal para você ir fundo (se quiser obter uma resposta) ou mudar rumo (se quiser gerar engajamento).
Não se distraia por gestos isolados como o balançar das pernas ou o cruzar dos braços. Analise o todo. Ele estava assim minutos atrás? O que causou isso? Ele age estranhamente sempre que isso acontece? Quanto mais natural e confortável a pessoa estiver, mais fácil será notar comportamentos que fogem do normal. E lembre-se: o que é normal para você pode não ser normal para mim.

sábado, 12 de julho de 2014

Como ser mais criativo: dicas.

Você se considera pouco criativo? Ou muito? É possível ser criativo? Perdemos oportunidades de sê-lo? Que tal dar uma lida neste texto e, se você quiser ser mais criativo, colocar em prática?

Como ser mais criativo. Dicas de alguém que entende do assunto.

Ele é a pessoa mais excêntrica de quem poderíamos receber conselhos de criatividade. Expulso de 5 escolas quando garoto e preso mais de 500 vezes quando adulto, o acrobata autodidata, mágico e mímico que ficou famoso por andar na corda bamba entre as torres gêmeas ainda em construção, em 1974, Philippe Petit acaba de lançar seu novo livro em que compartilha seus segredos de criatividade. Estranhamente interessante, Petit é o tipo de pessoa que você deve ouvir se quiser levar a sua criatividade ao último nível. O cara é totalmente pirado.
Como artista, ele tem a liberdade de trabalhar uma criatividade sem limites que a maioria de nós profissionais não pode. Tem o cliente, o chefe, as normas da empresa, todos com o poder de nocautear boas ideias. Apesar de tudo, nos preparamos para não somente ter ideias, mas apresenta-las da melhor forma possível com o objetivo que elas se tornem realidade. Então, se você é funcionário de uma empresa ou mesmo dono dela cujo mercado dita normas e estabelece paradigmas, dificilmente conseguirá seguir a risca as dicas de Petit, mas basta um pouco desses 50 anos de experiência para agitar a sua cabeça e fazer chover ideias.
#1 REGRAS PARA QUÊ?
Ser criativo exige que não apenas se pense fora da caixa, mas a quilômetros de distância da caixa. É preciso ir ao extremo. Escrevi alguns anos atrás que a criatividade é rebelde, ela demanda ousadia, uma rebeldia quase criminosa que beira o caos tornam as coisas imprevisíveis. É preciso ser corajoso para contestar o status quo, questionar o modo de fazer as coisas e se rebelar contra rotina. Apesar das pessoas reclamarem da rotina, no fundo elas desfrutam da sensação de segurança que a previsibilidade proporciona. É preciso gostar do diferente e ser muito exigente — eis porque as pessoas mais criativas que conheço são um tanto chatas, no bom sentido é claro. Desde pequeno Petit se achava diferente dos coleguinhas pois não se contentava com qualquer coisa.
Pessoas criativas são inquietas por natureza. Se tem uma coisa que me incomoda é fazer as coisas do mesmo jeito sempre, de pequenas coisas às grandes. Eu praticamente não consigo fazer o mesmo trajeto 3 vezes seguidas, sempre dobro em uma rua diferente na ida ou na volta só pra ver algo novo. Experimentar é fundamental. Como diz o Petit: “todo dia é como uma tela em branco”.  E eu completo: por que fazer o mesmo desenho?
Para estar apto à criação plena, é bom que você aprenda as regras, mas que as esqueça e se rebele contra elas” (Philipp Petit)
#2 TRABALHO 24 HORAS
Todo mundo que frequenta uma escola de propaganda já ouviu algum professor dizer que o publicitário trabalha 24 horas por dia, porque quando menos você espera pode surgir aquela grande ideia que você ficou horas perseguindo. Segundo Ane Dietrich, essa é a criatividade de Isaac Newton, um tipo de criatividade que necessita de grande conhecimento, mas que é engatilhado por fatores externos.
Petit leva suas ferramentas de trabalho aonde quer que vá, e olha que as ferramentas dele são bem mais pesadas que o seu notebook, pasta ou mochila. Ele diz que mesmo quando está fazendo uma coisa que exige as duas mãos, ele coloca uma bola nas axilas, outra no queixo e outra atrás do joelho para praticar. O cérebro é algo incrível que trabalha mesmo quando não nos damos conta, acredito que manter contato (visual ou físico) com os nossos objetos de trabalho ajuda a “lembrar” o cérebro de que aquilo precisa ser resolvido, e por isso essa dica do Petit é tão interessante.
A mente de um escritor nunca para de escrever, nem a de um inventor de criar, nem a de um criativo de pensar. Boas ideias não têm relógio, elas podem chegar a qualquer hora, esteja preparado.
#3 LISTAS
Como poderia um criativo viver sem listas? Popular e eficiente, listas ajudam a catalogar e organizar ideias, mas “organizada” não costuma ser um adjetivo muito comum, pelo menos não nas minhas. As minhas são disformes e não lineares. Começo escrevendo uma linha por vez e acabo escrevendo nas laterais, criando caixas, fazendo parênteses e setas. Ao que parece, esse caos é bom para a criatividade. Raramente, para não dizer nunca, o caminho de uma boa ideia é reto e calmo. Está muito mais para uma caça ao tesouro com um mapa velho e rasgado.
#4 TRANSFORMANDO ERROS EM ACERTOS
Se você é uma pessoa exigente como Petit, é provável que os fracassos sejam sua grande fonte de aprendizado. Embora seja um “mandamento” chave do autodesenvolvimento e eu já tenha lido e ouvido umas centenas de vezes, jamais aprendi a gostar de errar. Eu odeio errar, fico irritado, frustrado e evito pensar a respeito como uma tentativa de virar rapidamente a página, mas isso nunca acontece, o que é bom. Passada a frustração, me volto ao problema e tento refazer os passos que me levaram ao erro. Tento saber por que errei e como posso reduzir as chances disso voltar a acontecer. Em outras palavras, transformo a raiva de errar em disposição para aprender e melhorar.
Petit faz o mesmo, em vez de cobrir o erro com desculpas, ele o esmiúça e analisa para descobrir o porquê, e reconhece que é sua culpa estar ali, de mais ninguém, e isso vira aprendizado. Ele diz adorar os erros e essa é parte que eu não entendo, principalmente de alguém cujo trabalho flerta com a morte. Acho que ele é mais louco do que eu pensava.

“Eu acho que a natureza rebelde da mente é essencial para criar. Sem isso, você começa a criar em um formato e a observar regras – e essa é uma criação tímida.”

terça-feira, 8 de julho de 2014

O caminho mais curto para o Fracasso.


Existe uma ideia muito forte no budismo: não se preocupar com o fruto da ação. Ou, no meu pensamento, um complemento dela: fixar-se numa única meta. Este texto, recebi-o de uma querida leitora da Inglaterra, e passo para vocês com uma frase que ela conhece e que eu dizia sempre: não tenho compromisso com o êxito.


Querer mais do que satisfação com a tarefa é chave do fracasso, diz estudo


Motivação interna e motivação externa e a relação de uma com a outra.
Você quer perder peso? Ganhar mais dinheiro? Aprender a tocar piano? Suas chances de alcançar qualquer um destes objetivos não depende apenas de como você está motivado, mas também, de acordo com um novo estudo de cadetes de West Point (Academia Militar dos Estados Unidos), da fonte da motivação. Isso cria um paradoxo para pessoas ambiciosas. Se alcançar uma meta lhe parece ter muitos benefícios além da própria meta, e você se importa muito com esses benefícios adicionais, então você é mais propenso a falhar.
Existem dois tipos de motivação. A motivação interna leva as pessoas a atingir um objetivo por si mesmo, ao passo que a motivação externa não está diretamente relacionada com a própria meta. Por exemplo, se você está aprendendo a tocar violino, você pode ser motivado internamente pelo amor ao instrumento, mas também motivado externamente pelo orgulho dos seus pais ou a sua esperança de que a habilidade irá ajudá-lo a entrar em uma faculdade melhor.
De acordo com uma escola de pensamento, ambas as motivações são eficazes. Mas, alguns psicólogos argumentam que apenas as motivações internas trabalham para alcançar objetivos em longo prazo, tais como a realização na carreira ou o aprendizado de novas habilidades. O problema é que os estudos laboratoriais de motivação têm focado apenas em objetivos em curto prazo.
Assim, uma equipe de psicólogos transformou uma passagem natural em um experimento que vem sendo analisada por mais de 200 anos. Todos os anos, cerca de 1300 homens e mulheres jovens entram na Academia Militar dos EUA, em West Point, em Nova York. Mas apenas 1.000 deles se formam. Desses alunos, uma parcela menor segue a carreira militar além dos obrigatórios cinco anos de serviço. E uma quantidade menor recebe uma promoção cedo, uma marca na carreira.
Que motivações esses alunos têm quando entram em West Point? A academia resolveu registrar através de uma pesquisa anual logo na entrada dos cadetes, bem como acompanhando os seus resultados na carreira.
Obter acesso a essa informação não foi fácil. Amy Wrzesniewski e Barry Schwartz, psicólogos da Universidade de Yale e Swarthmore College, na Pensilvânia, respectivamente, solicitaram há sete anos se eles poderiam trabalhar com esses dados. "Isso, então, iniciou um processo", diz Wrzesniewski sobre navegar na burocracia e orquestrar a aprovação oficial dos militares e suas instituições de origem. No final, eles têm 14 anos de dados sobre as motivações e os resultados de mais de 10.000 cadetes.
A primeira tarefa era procurar além dos diferentes tipos de motivações. West Point pede aos seus cadetes, logo na entrada, para descrever suas motivações por meio de uma série de perguntas e escalas numéricas. Os pesquisadores criaram um índice composto para cada cadete, que capturou a proporção das motivações internas e externas. Por exemplo, os cadetes tiveram de escolher um ponto em uma escala de "desejo de ser um oficial do Exército", que por definição é uma motivação interna e também para "Meus pais queriam que eu fosse", que é um externo. Em seguida, eles mediram o quanto da variação nos resultados de carreira tem relação com este índice.
Pelo menos para os oficiais militares, a motivação intrínseca é a única coisa que importa. Mesmo quando outros fatores foram contabilizados, tais como raça, religião, sexo, nível socioeconômico e escolar, os motivos internos pesavam cerca de 20% a mais na decisão.
Para cadetes que não tiveram motivações internas relevantes --mesmo se eles foram igualmente impulsionados por motivações internas e externos, tais como conseguir um bom emprego ou tornar-se fisicamente apto--, as chances de se formar eram piores do que a média, segundo os relatórios da pesquisa. E em comparação com os cadetes com motivações internas relevantes, por motivos variados houve 10% menos de chances de eles desistirem da carreira militar.
O estudo "revela que a motivação intrínseca é poderosa, mas também é frágil", diz Adam Grant, psicólogo da Faculdade de Direito da Universidade da Pensilvânia. "Mesmo quando os cadetes de West Point acham o trabalho interessante e significativo, se eles não forem fortemente motivados por recompensas extrínsecas, como um bom salário ou o respeito de seus pares, eles serão menos propensos a completar os estudos, continuar o seu serviço, e serem promovidos mais cedo". 


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Cinco maneiras de gastar dinheiro que trazem mais felicidade

Apesar de vivermos em um mundo capitalista, críticas a este sistema pipocam por todos os lados. Aprimorar o sistema, acho bom. Destruí-lo e não ter nada para colocar no lugar - nada do manjado "comunismo", "socialismo" ou o novel "bolivarianismo" - não é uma boa. Assim sendo, como bom capitalista vou oferecer aos meus leitores cinco maneiras de como gastar seu rico e suado dinheirinho e ser feliz. Não, não saia do blogger. leia e você vai se surpreender. Sobretudo com o quinto.

Ganhar dinheiro, normalmente, deixa as pessoas mais felizes. Mas, até atingirem cerca de US$ 75 mil por ano, de acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Princeton. Depois disso, a renda adicional não traz, necessariamente, um aumento na felicidade, sugeriu a pesquisa.

No entanto, alcançar a satisfação com mais dinheiro não é algo impossível. De acordo com o Business Insider, certos gastos têm mais potencial de aumentar a felicidade do que outros. Confira abaixo algumas sugestões do que fazer com a renda extra:


1. Não compre mais coisas
A maioria das pessoas que enriquece falha neste item, porque a tendência é adquirir mais com o aumento da renda. “O problema desta abordagem é que nós somos incrivelmente talentosos em se acostumar com as coisas boas. A casa dos sonhos que você compra assim que recebe um dinheiro a mais se transforma em apenas uma casa. Nada é suficiente", disse o site.

Um colega, demitido da empresa, gastou boa parte da renda indenizatória em carro novo e outras coisas.  Fria total. 
Em vez de apenas aumentar seu padrão de vida, o Business Insider sugere criar metas de aposentadoria e guardar dinheiro até alcançá-las. “A alegria de saber que você não vai precisar trabalhar para ter um padrão de vida agradável é esmagadora. Mesmo amando seu trabalho, você vai aproveitá-lo mais ainda quando simplesmente parar de se preocupar com seu salário.


1.    2. Reserve um dinheiro para a conveniência
Este tópico parece o oposto do anterior, mas ele não significa, propriamente, apenas gastar, mas administrar o dinheiro ao seu favor. Há tarefas demoradas que podem ser terceirizadas - ato que pode lhe poupar algo precioso: o tempo. Contratar uma empregada doméstica, jardineiro ou motorista, se você não gosta de trabalhos domésticos, cortar grama ou dirigir, lhe trará mais satisfação do que poupar esse dinheiro extra, pois você gastará esse tempo com outras atividades que lhe farão mais feliz.

Anos e anos, contratei uma lavadeira. Depois comprei uma máquina de lavar.

2.    3. Invista passivamente
Segundo o site, quando você não precisa correr o risco de ganhar mais em menos tempo, é possível optar por um investimento passivo. Sem a necessidade de se preocupar com as oscilações diárias do mercado, você vai se estressar menos e seus rendimentos continuarão crescendo, a menor escala, no longo prazo.

Não queira ganhar muito dinheiro com investimento de alto risco.

3.    4. Pegue uma cadeira, relaxe e lembre os bons tempos
Você se lembra de como era sua vida quando ganhava bem menos que hoje? Compare como você era e como você está hoje e veja se você está mais feliz com sua renda extra. “Se o que você tem hoje não lhe faz feliz como antes, pode eliminar com segurança os gastos que não aumentam sua qualidade de vida.”

Conselho difícil, este, não?

1.    5. Considere destinar parte de seus ganhos para caridade
Doar dinheiro é a maneira mais nobre de gastar o que sobra em sua vida. Você não só perceberá como é satisfatório se preocupar com problemas reais, mas também sentirá prazer em fazer o bem para outras pessoas. “Costumo dizer que os verdadeiros abençoados com a doação não são os que recebem, mas os que doam”.



terça-feira, 1 de julho de 2014

Trabalhamos demais? Ou só "enchemos linguiça"?

A ideia de trabalhar muito está enraizada em nossos pensamentos. Quem não trabalha muito (ou nada) é preguiçoso. Este texto que li que vai bater contra esta ideia de estar sempre ocupado. Tive uma estagiária - o meu chefe me pegou no pé - porque ficava à toa (aparentemente). Ele não tinha visto que ela trabalhara demais e estava recarregando as baterias.  O autor ainda usa um trocadilho em inglês "busyness", que me encantou.



As pessoas trabalham mais hoje do que em qualquer outro momento da civilização recente. Grandes corporações se ergueram com o suor de muitas horas extras, casamentos fracassados e filhos criados por avós.
Empresas altamente competitivas se esforçam para manter os profissionais mais talentosos e dedicados na equipe que, por sua vez, retribuem dando o seu melhor para continuar crescendo. Mas a verdade é que a maioria não tem muita opção, sobretudo no começo da carreira. Um exemplo extremo foi o da publicitária de uma das maiores agências do mundo que morreu após trabalhar 3 dias sem parar — e desabafar algumas vezes no Twitter. Foi uma fatalidade, é verdade, mas que trouxe à tona as consequências de um mundo que não para e que precisamos rever o modelo de trabalho atual. Eu posso garantir que hoje à noite milhares de pessoas não verão seus filhos dormirem nem darão um beijo na sua esposa/marido ou não terminarão algo cujo prazo era impossível desde o início.
Este modelo de trabalho focado na produtividade extrema faz com que as pessoas considerem normal trabalhar igual um cachorro, o que deu espaço para a popularidade de temas como qualidade de vida no trabalho, gestão do tempo, home office e livros como “Trabalhe 4 Horas por Semana” baterem a marca de 1 milhão de cópias vendidas. A ideia de trabalhar pelo menos 8 horas por dia está tão enraizada que Tim Ferriss levou 26 “não” de editoras antes de ter o seu livro publicado, em 2007, e vê-lo na lista dos mais vendidos por 23 semanas consecutivas. “Trabalhar 4 horas e ficar rico? Ninguém vai querer ler essa bobagem” devem ter dito as editoras.
“Estou ocupado, ligue mais tarde”
A situação nos leva à outra questão: as pessoas estão sempre ocupadas porque precisam estar ocupadas ou os outros acharão que elas não estão se esforçando o suficiente mesmo que com a meta em casa, os clientes satisfeitos e os jobs no prazo.
Janet Choi escreveu um interessante post e levanta qual seria o real significado da popular frase  “estou ocupado”:
§  Estou ocupado = Sou importante
§  Estou ocupado = Estou dando uma desculpa para evitar mais responsabilidades
§  Estou ocupado = Estou preocupado.
Consideramos o busyness uma virtude, uma visão muito equivocada na opinião de Janet — e de qualquer pessoa sensata que pare para analisar. “É fácil, e até atraente, negligenciar a importância de preencher nosso tempo com o que importa, então nos satisfazemos o mero preenchimento dele.”
A questão não é trabalhar menos, é fazer mais com o tempo que temos.
Em outras palavras, estamos ocupados com coisas que não agregam. Quantidade não é qualidade, mas nossas ações demonstram o contrário e por isso queremos ficar até tarde para mostrar serviço e tiramos o couro dos nossos subordinados.
Então, vamos todos trabalhar 4 horas por dia em busca do mundo ideal? É claro que o mundo não se sustentaria com uma carga horária tão baixa. A questão não é trabalhar menos, é fazer mais com o tempo que temos. Isso é produtividade, é isso que Tim Ferriss e tantos outros autores pregam. Mais com menos porque mais com mais é praticamente impossível. Faça uma auto-análise, quando você trabalha, 10-12 horas em um dia, você realmente entrega muito mais do que quando trabalha 7-8? Lembre de considerar aquele dia em que teve que sair mais cedo e deixar tudo organizado.

Horas trabalhadas x geração de riqueza
Talvez até oito horas por dia sejam desnecessárias. Os alemães trabalham, em média, menos de 30 horas semanais e são 70% mais produtivos do os gregos, um dos mais trabalhadores da Europa. Isso vale não apenas para empregos modernos que usam mais o cérebro do que os braços. Há 100 anos, aFord sabe que aumentar a carga horária (20h semanais além das 40h) gera um aumento pífio na produção.
Claramente, precisamos repensar a forma como avaliamos competência e produtividade. Eu sempre lembro de uma frase do Harvey MacKay que diz “quando você estiver passando pela empresa e ver alguém olhando para a parede, pare e elogie-o, ele está pensando, e isso é muito raro hoje nas empresas.” De fato, as pessoas estão ocupadas demais com atividades triviais na maior parte do tempo que esquecem de ocupar o seu tempo com coisas importantes porque, provavelmente, não há coisas importantes o bastante para ocupar tanto tempo.

Estar sempre ocupado não é uma virtude e não devemos alimentar esse pensamento. Se você não tem tempo para nada ou conhece alguém que é assim, saiba que tem algo de muito errado acontecendo