Fazenda onde nasceu o blogueiro. Foto Luis Fernando Gomes

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

PNL: Programação Neurolinguística.

O QUE A PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA?

Recentemente uma jovem me procurou com o objetivo de fazer uma terapia nos moldes da PNL, Programação Neurolinguística.  Não era meu campo, mas passei para ela este texto que li.

Por Gilberto Cury
A PNL é tão comentada quanto incompreendida. Por isso, está na hora de você entender o que é a Neurolinguística e como ela pode ajudá-lo a atingir a excelência em todos os aspectos de sua vida pessoal e profissional.
A PNL é como um manual de instruções para a mente. Trata-se de uma das mais eficazes ferramentas de mudança comportamental, reconhecida em todo mundo como “a fórmula da excelência humana”. Com ela, é possível se comunicar melhor com familiares, amigos e companheiros de trabalho, melhorando as relações com os outros e com você mesmo.
As técnicas da PNL foram desenvolvidas na Universidade da Califórnia, na década de 1970, pelos norte-americanos Richard Bandler e John Grinder. Na época, o estudante de graduação em Ciências da Computação e o linguista se interessaram pela psicoterapia e decidiram investigar o que diferenciava os terapeutas bem-sucedidos e os que não tinham tanto êxito junto aos pacientes. Ao observar como os profissionais mais eficazes se comportavam, descobriram atitudes em comum que lhes permitiam ultrapassar os obstáculos que levam ao sucesso. A partir dessa descoberta, decodificaram a forma como essas pessoas elaboravam os objetivos até alcançar a solução desejada e como era estruturada a estratégia desse processo de pensamento.
Ao aliar as estruturas e ferramentas recém-descobertas ao uso da linguagem proposto pelo hipnólogo Milton Erickson, Bandler e Grinder desenvolveram uma nova ferramenta de mudança pessoal: Neuro-Linguistic Programming, ou Programação Neurolinguística, em português. Alguns anos depois, em 1981, criamos a SBPNL - Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística, responsável por introduzir a PNL no Brasil. Após milhares de treinamentos de aplicação e formação e de cursos corporativos, temos o orgulho de hoje ser o maior centro de excelência em PNL da América Latina, o lugar onde são geradas as novas ideias, estudos e pesquisas na área.
O nome Programação Neurolinguística resume os três pilares de sustentação dela. O neuro remete à mente, onde processamos nossas experiências por meio dos cinco sentidos. Linguística refere-se à linguagem ou a outras formas de comunicação não verbal. O termo programação pode ser entendido como uma comparação entre a mente humana e um computador: o cérebro é o “hardware”, enquanto a mente, os pensamentos e os comportamentos compõem o “software”, ou seja, o programa que define como o computador interpreta os dados recebidos.
A PNL pode mudar padrões de comportamento a longo prazo e ser aplicada onde quer que haja pessoas. Com as ferramentas desse método, você pode livrar-se de medos, fobias, maus hábitos e compulsões; melhorar sua memória; diminuir a ansiedade; superar neuroses; aumentar a autoestima; tomar decisões mais acertadas e organizar-se para realizá-las. Isso porque permite que os praticantes “reprogramem” a mente, substituindo falhas de programação geradas no passado. Ela é como uma caixa de ferramentas infinita, sempre disponível para “consertar” o que afasta a excelência em qualquer área de sua vida.
As ferramentas da Neurolinguística proporcionam efetivamente grandes melhorias para sua vida pessoal e profissional. Com a PNL é possível gerenciar efetivamente seu próprio estado emocional, suas crenças e atitudes, manter o foco e até o senso de humor quando as coisas não saírem de acordo com o plano original. Uma vez em contato com esse conhecimento, não há volta: o indivíduo não vai mais querer viver usando apenas uma parte do potencial que possui. Afinal, sem receios e limitações, é possível ganhar autonomia. Isso eleva a autoestima e proporciona melhor qualidade de vida. A gente sempre teima em usar o equipamento sem ler o manual. Mas não se pode negar que o aproveitamos melhor quando entendemos como ele funciona.
Gilberto Cury é presidente da SBPNL - Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística. É administrador de empresas formado pela FGV/SP e trainer credenciado em cursos de Programação Neurolinguística em diversas instituições no Estados Unidos. Atuou em variadas atividades gerenciais relacionadas a área comercial, produção, contábil, RH, administrativa e financeira, Membro do Conselho de Administração. É instrutor de PNL, consultor de empresas e palestrante há mais de 30 anos.




DIA 27 DE AGOSTO - DIA DO PSICÓLOGO.





Cabe ao Psicólogo "estudar os fenômenos da mente e do comportamento do homem com o objetivo de orientar os indivíduos a enfrentar suas dificuldades emocionais e ajudá-los a encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção". DIA 27 DE AGOSTO - DIA DO PSICÓLOGO.

Hoje é um dia especial para mim. Não só por ser o dia do psicólogo - minha profissão -, como tmbém por ter sido um dia muito importante em minha vida anos atrás. Será sempre bem lembrado. Foi um divisor de águas.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Os Dez Mandamentos de Uma Boa Esposa.

Anos atrás, escrevi estaa crônica, preocupado como estava com o bem estar da família. Repasso aos leitores, para que leiam cuidadosamente. Sobretudo as leitoras.


Os dez mandamentos de uma boa esposa

O Jornal Nacional, da Globo, constantemente mostra alguns comportamentos bizarros de maridos enciumados e bocós que ou matam ( no caso dos mineiros traídos), ou colocam cadeado em roupas costuradas no corpo, ou então até arrumam uma nova Tábua de Mandamentos, que nem um Moisés descendo do Monte Sinai. Só que este Moisés é exagerado: arrumou dez preceitos a serem seguidos somente pela esposa. Diante de tudo isto, pensei que os homens só estão preocupados com o lado mau ou perverso de suas digníssimas. Ora, se isto ocorre (o mau comportamento das mulheres), não é a regra geral. Muito antes pelo contrário. Resolvi, então, sair em defesa da boa esposa (se é esposa boa é outra questão) e imaginei este decálogo de bom comportamento das mulheres. Aceitam-se sugestões e críticas também.


1.                 Amar o marido sobre todas as coisas. Acima dos filhos, da casa arrumada, do tapete limpo, do banheiro arrumado, das telenovelas, acima dos galãs da televisão.

2.                 Não tomar seu nome em vão. Nada de ficar falando. “O meu marido é isso, o meu marido é aquilo.” Seja você mesma. Fale de suas coisas, suas idéias, seus pensamentos. Não ameace seus filhos dizendo que vai contar pro marido (pai das crianças, eventualmente) sobre as travessuras.

3.                 Guardar domingo de festa e guarda. Isto é, deixá-lo ir à pescaria no domingo, ao jogo do time de futebol, ao barzinho com os amigos. Isto não impede que você também saia. Dê seus papinhos com as amigas. Não fique dentro de casa. Saia, vá para as praças.

4.                 Honrar pai e mãe. Do marido, é claro. Este negócio de dizer que nora não se dá com sogra é papo furado e preconceito. Elogie os dois. Entusiasme-se em aprender as receitas da sogra que tanto agradam o marido. Diga que é a nora mais feliz do mundo e que não existem sogros tão fenomenais como eles.

5.                 Não matar. O amor que existe entre você e o marido. Matar baratas quando o marido grita de medo ao ver uma ou os pernilongos que não deixam o querido esposo dormir sossegado, isto pode, e é até aconselhável.

6.      Não fazer nada contra a castidade. Fora do quarto do casal. Veja se a porta está bem trancada, se não tem buraco na fechadura, câmeras escondidas e nem alguém bisbilhotando debaixo da cama. (estas crianças de hoje vivem bisbilhotando). O banheiro não é aconselhável, justamente por falta de espaço. Não é preciso tirar as imagens dos santos do quarto. Eles compreendem bem a situação.

7.                 Não furtar. O dinheiro do marido. Aliás, ele, o dinheiro,  é tanto seu quanto dele. Afinal de contas, se você não ficasse com os filhos e tomasse conta da casa, quem iria ganhar dinheiro? Ninguém, não? Pegue, mas avise que pegou. Senão, o marido vai falar mal do governo, dizendo que a inflação está comendo o dinheiro dele, que este  pessoal não faz nada e que assim não cooperará com o governo fazendo poupança, etc., etc. Ou , pior, vai falar que a empregada roubou. Imagine a dificuldade em arrumar uma empregada nos dias de hoje.

8.      Não levantar falso testemunho. Dizendo que põe a mão no fogo pelo marido, etc., etc. Além de poder ficar com a mão queimada, as vizinhas vão comentar: “Coitada, não sabe de nada.” Aproveite também para não falar mal dos maridos das vizinhas. Lembre-se de que este negócio de telhado de vidro é verdadeiro, apesar do preço que está o vidro e de existir até vidro inquebrável.

9.      Não cobiçar as coisas alheias. Nada de ficar olhando com olho gordo a máquina de lavar louças da amiga, aqueles vestidos de grife, aquela mansão maravilhosa (pode estar em inadimplência, pois o dono penhorou por empréstimo bancário), nem as jóias das amigas. Do jeito que tem ladrão roubando, é melhor não ter nada.

10.  Não cobiçar o marido da próxima. Mas, se cobiçar, seja discreta. Não entre em remorso ou sentimento de culpa e nem vá contar ao marido (seu ou para a mulher dele) sobre o “caso”. Se isto acontecer, o seu futuro será sombrio e vai dar "galho".








domingo, 19 de agosto de 2012

VOU- ME EMBORA PARA O PASSADO

OS MAIS JOVENS PRECISARÃO DE INTÉRPRETE.

Seu nome é Jessier Quirino, que fala do passado....

Vou-me embora pro passado,
Lá sou amigo do rei.
Lá tem coisas "daqui, ó!" Roy Rogers, Buck Jones, Rock Lane, Dóris Day
Vou-me embora pro passado.Vou- me embora pro passado
Porque lá é outro astral
Lá tem carros Vemaguet,Jeep Willes, Maverick. Tem Gordine, tem Buick. Tem Candango e tem Rural.
Lá dançarei Twist. Hully-Gully, Iê-iê-iê. Lá é uma brasa mora!
Só você vendo pra crer.
Assistirei Rim Tim Tim
Ou mesmo Jeanny é um Gênio
Vestirei calças de Nycron, Faroeste ou Durabem. Tecidos sanforizadosTergal, Percal e Banlon.
Verei lances de anágua,combinação, califon. Escutarei Al Di Lá, Dominiqui Niqui Niqui.
Me fartarei de Grapette na farra dos piqueniques.
Vou- me embora pro passado.No passado tem Jerônimo , O  Herói do Sertão
Tem Coronel Ludugero
Tem passeio de Lambreta
De Vespa, de Berlineta,Marinete e Lotação. Quando toca Pata Pata.. Cantam a versão musical"Tá Com a Pulga na Cueca". E dançam a música sapeca Ô Papa Hum Mau Mau. Tem a turma prafrentex cantando Banho de Lua. Tem bundeira e piniqueira. Dando sopa pela rua. Vou-me embora pro passado.Vou- me embora pro passado. Que o passado é bom demais!Lá tem meninas "quebrando". Ao cruzar com um rapaz, elas cheiram a Pó de Arroz da Cachemere Bouquet, Coty ou Royal Briar. Colocam Rouge e Laquê English Lavanda Atkinsons. Ou Helena Rubinstein. Saem de saia plissada. Ou de vestido Tubinho. Com jeitinho encabulado flertando bem de fininho.E lá no cinema Rex se vê broto a namorar. De mão dada com o guri. Com vestido de organdi. Com gola de tafetá. Os homens lá do passado só andam tudo tinindo. De linho Diagonal, Camisas Lunfor, Sapato Clark de cromo Ou Passo-Doble esportivo Ou Fox do bico fino. De camisas Volta ao Mundo, Caneta Shafers no bolso Ou Parker 51. Só cheirando a Áqua Velva,a  sabonete Gessy ou Lifebouy, Eucalol. E junto com o espelhinho,  Pente Pantera ou Flamengo. E uma trunfinha no quengo. Cintilante como o sol. Vou-me embora pro passado Lá tem tudo que há de bom!. Os mais velhos inda usam Sapatos branco e marrom e chapéu de aba larga Ramenzone ou Cury Luxo, ouvindo Besame Mucho. Solfejando a meio tom. No passado é outra história!Outra civilização...Tem Alvarenga e Ranchinho Tem Jararaca e Ratinho. Aprontando a gozação. Tem assustado à Vermuth. Ao som de Valdir Calmon. Tem Long-Play da Mocambo. Mas Rosenblit é o bom. Tem Albertinho Limonta. Tem também Mamãe Dolores. Marcelino Pão e Vinho. Tem Bat Masterson, tem Lesse, Túnel do Tempo, tem Zorro. Não se vê tantos horrores. Lá no passado tem corso,  Lança perfume  Rodouro Geladeira Kelvinator. Tem rádio com olho mágico. ABC a voz de ouro. Se ouve Carlos Galhardo em Audições Musicais. Piano ao cair da tarde. Cancioneiro de Sucesso. Tem também Repórter Esso. Com notícias atuais.Tem petisqueiro e bufê Junto à mesa de jantar. Tem bisqüit e bibelô. Tem louça de toda cor. Bule de ágata, alguidar Se brinca de cabra cega. De drama, de garrafão Camoniboi, balinheira De rolimã na ladeira. De rasteira e de pinhão.Lá, também tem radiola De madeira e baquelita.  Lá se faz caligrafia Pra modelar a escrita. Se estuda a tabuada. De Teobaldo Miranda ou na Cartilha do Povo lendo Vovô Viu o Ovo E a palmatória é quem manda.Tem na revista O Cruzeiro a beleza feminina. Tem misse botando banca com seu maiô de elanca. O famoso Catalina. Tem cigarros Yolanda, Continental e Astória. Tem o Conga Sete Vidas. Tem brilhantina Glostora. Escovas Tek, Frisante. Relógio Eterna Matic Com 24 rubis. Pontual a toda hora. Se ouve página sonora Na voz de Ângela Maria"— Será que sou feia?— Não é não senhor!— Então eu sou linda?— Você é um amor!..."Quando não querem a paquera mulheres falam: "Passando,Que é pra não enganchar!"" Achou ruim dê um jeitim!""Pise na flor e amasse!" E AI e POFE! e quizila. Mas o homem não cochila. Passa o pano com o olhar. Se ela toma Postafen. Que é pra bunda aumentar. Ele empina o polegar. Faz sinal de "tudo X". E sai dizendo "Ô Maré! Todo boy, mancando o pé. Insistindo em conquistar.No passado tem remédio. Pra quando se precisar. Lá tem Doutor de família Que tem prazer de curar. Lá tem Água Rubinat, Mel Poejo e Asmapan Bromil e Capivarol Arnica, Phimatosan Regulador XavierTem Saúde da Mulher; Tem Aguardente Alemã. Tem também Capiloton Pentid e TerebentinaXarope de Limão Brabo. Pílulas de Vida do Dr. Ross. Tem também aqui pra nós Uma tal Robusterina A saúde feminina.Vou- me embora pro passado. Pra não viver sufocado. Pra não morrer poluído. Pra não morar enjaulado. Lá não se vê violência Nem droga nem tanto mal. Não se vê tanto barulho. Nem asfalto nem entulho. No passado é outro astral. Se eu tiver qualquer saudade Escreverei pro presente. E quando eu estiver cansado Da jornada, do batente, Terei uma cama Patente. Daquelas do selo azul. Num quarto calmo e seguro Onde ali descansarei. Lá sou amigo do rei. Lá, tem muito mais futuro Vou-me embora pro passado .








segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dicas para um Bom Relacionamento Amoroso

Fazendo o fechamento da Trilogia do Amor, uma visão mais otimista e positiva para o relacionamento amoroso: há luz no final do túnel.


DICAS PARA UM BOM RELACIONAMENTO AMOROSO


 Infelizmente tenho visto crescendo cada vez mais o número de pessoas que terminam relacionamento por se sentirem infelizes e pouco correspondidas. Até aí, tudo bem, porém, sinto que as pessoas estão cada vez mais perdidas em relação a qual atitude tomar, o que se deve fazer para melhorar o relacionamento e através das dificuldades preferem optar pelo término ao invés de tentar melhorar.  

Após anos de atendimentos pude perceber que existem situações que se repetem na maioria dos relacionamentos que fracassam. Foi aí que tive a idéia de elaborar algumas dicas simples que fazem uma enorme diferença para o relacionamento dar certo.

Aí vão 10 dicas básicas, mas muito importantes:

Comunicação, a base do sucesso – Nunca existirá nenhum tipo de relacionamento, seja afetivo ou profissional, que consiga prosperar sem uma comunicação honesta e transparente. Vejo muitos pacientes, principalmente mulheres dizendo: "Tenho medo de falar o que penso, pois ele pode não gostar e terminar a relação". Minha pergunta é:  "Um relacionamento assim é honesto?". Não... não é honesto. É muito importante seu parceiro saber o que está acontecendo, saber seus medos, suas insatisfações, suas angústias, para que aí sim, entendendo suas emoções poderá corresponder aos seus anseios. Ninguém nunca irá melhorar sem saber o que o outro sente e pensa.

Elimine o fantasma – Quando digo elimine o fantasma, faço uma relação direta com a comunicação. As vezes as pessoas começam a entrarem devaneios, achando que o parceiro não ama mais, trai, está sem motivação, etc. Costumo dizer repetidamente que qualquer pequena preocupação ou fantasia negativa que se tem dentro de um relacionamento e esta não é compartilhada com o parceiro, a fim de resolver, certamente virará um mostro avassalador que destruirá a relação.

Seja um bom ouvinte – É importante ouvir o parceiro antes de julgá-lo. Muitas pessoas quando ouvem alguma crítica de seu parceiro, antes mesmo  de deixá-lo expor todas as suas idéias, já acabam se entorpecendo pela raiva e começam a se defender e muitas vezes agredir. Ouvir é fundamental e extremamente importante para o crescimento da relação. Só sabendo ouvir você conseguirá perceber o que está acontecendo com a relação. O que seu parceiro está sentindo, o que espera e aí sim, construir uma base sólida.

Aprenda a conceder – Nesta dica quero deixar em destaque uma  frase que acho bastante importante: ninguém veio ao mundo para suprir todas as suas expectativas! Existem pessoas dentro de um relacionamento que acabam sendo inflexíveis, achando que o parceiro deve ser o que idealizou. Grande erro! Temos nossa individualidade, nossas vontades pessoais, ambições, portanto, é importante conceder para uma relação equilibrada. Porque proibir seu marido de jogar aquele futebolzinho de final de semana? Porque proibir a sua esposa de rever as amigas de colégio? Para muitos estas frases podem parecer surreais, mas para uma grande maioria, estas fazem parte do cotidiano. Não haverá felicidade na relação se não houver a flexibilidade, entendendo sempre as necessidades do outro, afinal quem ama quer ver o outro feliz!

Valorize sua individualidade – Um erro clássico que ocorre com freqüência é diminuir ou finalizar totalmente os relacionamento com amigos, familiares, ao iniciar uma relação. Obviamente que todo começo de relacionamento é algo fantasticamente prazeroso, porém, não podemos deixar a nossa vida de lado pela relação. Seria jogar todas as responsabilidades em seu parceiro. Isso sobrecarregará a relação. Assusta-me a frase “ele é o ar que eu respiro” ou, “a razão do meu viver”. Negativo, leitor. O ar que você respira chama-se oxigênio e a razão do seu viver é a felicidade. O relacionamento tem que ocupar apenas um núcleo dentro de nossa vida. Costumo dizer que temos o núcleo família, o núcleo amigos, o núcleo trabalho, outros núcleos e o núcleo relacionamento será mais um, apenas mais um que certamente somará a sua vida.

Controle o seu ciúme – Pesquisas mostram que até o bebê desenvolve o ciúme logo nos primeiros meses. É normal queremos valorizar o que é nosso, é normal queremos cuidar, é normal não querermos perder, porém, sufocar alguém com seu ciúme, isso levará com toda a certeza ao fracasso da relação. Ninguém é feliz com alguém desconfiando 24 horas por dia, monitorando “via satélite” cada passo dado. Isso tornará insuportável, portanto, tenho uma dica a seguir para controlar este ciúme.

Valorize-se e cuide de sua autoestima – A única forma de diminuirmos o ciúme doentio é cuidar de nós mesmos. Se valorize, busque o equilíbrio, invista em você, cuide de seu corpo, de sua saúde emocional. Quantas vezes percebo pessoas priorizando o outro ao invés de priorizar a si mesmo. Não estou falando de egoísmo, mas quanto mais eu me sinto inferior, feio, desequilibrado, mais eu acho que meu parceiro irá me trocar por qualquer outra pessoa. Quanto mais estou de bem comigo mesmo, mais me sinto valorizado e mais certeza eu tenho  que sou merecedor do afeto do outro, sentindo que valho a pena.

Use a criatividade – No começo do relacionamento pensamos sempre em surpreender o parceiro. Escrevemos cartinhas, mandamos flores, mensagens, torpedo.  Depois surge a síndrome do “passei pro nome”, ou seja, baseado na segurança de que o parceiro está totalmente na sua, você acaba aniquilando sua criatividade e investimentos na relação. Deixam de dizer eu te amo, deixar de mandar os torpedinhos, entram totalmente na rotina. Que tal cuidar da relação diariamente? Nunca irei me esquecer de uma senhora que atendi a alguns anos, de aproximadamente 60 anos, que me disse que ela e o marido instituíam a sexta-feira do casal. Independente de terem filhos, desde que se casaram todas as sextas feiras eram ocupadas por um programa a 2, apenas a 2. Afirmo com convicção que mesmo aos 60 anos, ela dizia que as sextas feiras se sentia a “namorada de sempre”.

Não compare o passado com o presente – Se alguém tem o desejo de que o parceiro desperte os mesmos sentimentos das primeiras semanas, ou tenha as mesmas atitudes dos primeiros dias de namoro se frustrará com toda certeza. No início de todo relacionamento todos nós temos aquele friozinho no estômago, aquela vontade de falar absolutamente em todos os minutos. Isso ocorre muito pelo fator novidade. Todas as situações novas geram maiores expectativas, portanto, aquele momento sempre será único, o que não pode em hipótese alguma desmerecer os momentos seguintes. As sensações mudam, as atitudes mudam, porém, devemos valorizar os pequenos sinais de afeto para tornar o relacionamento cada dia tão importante quanto o dia anterior.

Não se prive de demonstrar afeto – Muitas pessoas pensam da seguinte forma: não vou ficar falando que amo, que adoro, que estou apaixonada, pois o parceiro irá se sentir muito seguro e conseqüentemente não valorizará a relação. Obviamente sempre sugiro: não se coloque na “bandeja”. O ser humano carece de conquistas, portanto, a plena e total segurança pode desvalorizar a relação. Porém, nunca deixe de expressar o que sente. Não tenha medo de ser feliz e obviamente se este amor e dedicação não forem correspondidos, pense que quando escolhemos alguém, deixamos outras várias oportunidades de lado, portanto, tem que valer a pena.

Seja feliz!!!!

* Alessandro Vianna é psicólogo clínico e sente um enorme prazer em estudar e entender o comportamento humano

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Qual a hora de se separar?

Trilogia do Amor. Parte 2.


Dando continuidade ao assunto relacionamento e separação.


Como chegar à conclusão se já é hora de se separar?
por Rosemeire Zago – Parte 2.





"Se veio à mente o pensamento: "Não dá mais", provavelmente você acabou de chegar à conclusão que tem de se separar"
Toda separação incluiu dois processos: o externo e o interno. O externo é a separação formal, a parte jurídica, a partilha dos bens, as comunicações feitas aos filhos, familiares, amigos, a guarda dos filhos, pensão, etc.
O processo interno da separação é o processo psicológico e emocional. Muitas vezes a decisão de separar-se poderá estar relacionada à infância. O modelo de relação dos pais que a criança tem, permanece arquivada em seu inconsciente e pode fazê-la agir conforme a referência de relação que foi registrada.
Uma das partes pode se dar conta de estar repetindo esses padrões. Ou ainda, ter medo de passar pelo mesmo que presenciou na infância, como brigas e discussões frequentes.
Como chegar à conclusão se já é hora de se separar?
1º) Obviamente, quando você para e pensa... "Não dá mais" Nem sempre é fácil chegar a essa conclusão.
E se ainda houver dúvidas, pergunte-se: “
2º) Sinto me mais insatisfeita com qual situação?
3º) Meus valores coincidem ou conflitam com os da outra pessoa? Quais objetivos ainda temos em comum?
4º) Compartilhamos responsabilidades, decisões e compromissos?” Enfim, reveja como está o vínculo, a relação. E por fim é importante saber se ainda há amor. 5º) Amo essa pessoa? Quero continuar vivendo com ela? Quero continuar a ser tratada da maneira como tenho sido? Estou feliz com a vida que tenho ao lado dessa pessoa?” E ouça todas as respostas. Se ainda existe amor, reflita se não é possível reconstruir a relação e tente mais uma vez o diálogo. Além de todo esse questionamento, não esqueça que o relacionamento é feito a dois e, para que exista, é necessário que ambos queiram. Se um não quer mais, o relacionamento se desfaz de qualquer maneira. A sua parte é de 50% e você não poderá fazer 100%. Assumir o papel de vítima: ninguém me ama, ninguém me quer, de nada ajudará.
É possível separar-se sem agressões Mas se chegar à conclusão que o melhor é mesmo a separação, é possível, apesar de não ser comum, separar-se sem agressões, manipulações, jogos de culpas, perseguições, mas tentar despedir-se do outro por chegar à conclusão de que não existem mais vínculos, objetivos em comum, não existe mais amor. Claro que nem sempre é fácil assumir tudo isso e ser apenas racional, mas é preciso nesse momento dar espaço para que cada um reconstrua sua vida sem chantagens ou culpas. Como também é preciso dar espaço para a tristeza pelo término de uma história que chegou ao fim. Se um de vocês ainda sente amor, é preciso questionar que amor é esse, unilateral, sem troca, sem comunicação... Afinal, antes de tudo, devemos amar e respeitar a nós mesmos. Mas durante esse processo o que mais perdemos, é o respeito pelos próprios sentimentos e o amor próprio.
Contentar-se com migalhas de amor é o maior sinal de que deixamos de nos amar. O mesmo vale para quem se deixa ficar em depressão, querer morrer, ou sair fugindo da relação, sem assumir a responsabilidade por tudo aquilo que um dia acreditou. Outra atitude destrutiva é o desejo de vingança: "Se não vou ficar com essa pessoa, ninguém mais vai ficar".
Reconstrução Reconstruir não significa querer viver tudo aquilo de novo, ainda que seja com outra pessoa, é muito mais aprender com a experiência passada, refletir sobre os erros, acertos e viver muito mais consciente do que se deseja e espera de um relacionamento. É se permitir unir-se a alguém só depois de ter encontrado a si mesmo. Evite agir sem pensar, entrando em relacionamentos apenas para suprir carências, que na verdade, não serão supridas dessa forma, muito pelo contrário, poderão ficar mais intensas e potencializadas e com maior tendência em repetir o mesmo processo com outra pessoa. Por mais que a parte formal e externa da separação tenha sido resolvida, o processo interno da separação ainda se estende por algum tempo, ao menos do ponto de vista emocional. Isso porque passamos, ainda que inconscientemente, por um processo de luto. Esse período varia em cada pessoa, podendo durar de seis meses a dois anos.
Como lidar com o processo interno da separação O importante é se permitir elaborar cada uma das fases para poder se recuperar e reconstruir. É necessário elaborar a perda - sem negar -, aceitar a dor que o processo provoca, sem punir-se ou fugir do que estiver sentindo. Agora é o momento de fazer mudanças, uma verdadeira reforma emocional através da crise que está passando, elaborando e transformando seus sentimentos, pois só assim conseguirá reconstruir sua vida sob alicerces firmes e muito mais estáveis e seguros.







domingo, 5 de agosto de 2012

Motivos para a Separação.

Talvez o assunto pareça ser repetitivo, mas não é. Nunca é demais falar do relacionamento amoroso. Quer de suas dificuldades ou de suas benesses. Começa hoje o primeiro texto do que chamei de “Trilogia do Amor”. Aproveitem, leiam e tirem suas conclusões.

MOTIVOS DE SEPARAÇÃO.



Por que um casal se separa? Porque pode, diz a advogada Maria Berenice Dias, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família. Antes da lei do divórcio, que completa 35 anos, também podia, mas era difícil.
Nas últimas décadas, quase tudo mudou na dinâmica do casamento. Já as razões pelas quais ele acaba são as mesmas, segundo advogados especializados em divórcio ouvidos pela reportagem.
Os motivos campeões são, não necessariamente nesta ordem: traição, ciúme, dinheiro e até a tanto genérica quanto válida "incompatibilidade de gênios". São as razões de sempre, mas atualizadas.
Veja a questão da traição, por exemplo. "Quase todos os adultérios que chegam ao meu escritório foram comprovados por e-mail ou mensagem de texto", afirma Priscila Corrêa da Fonseca, professora da USP apelidada de "Priscila, a rainha do divórcio" pelos alunos de direito. "O traído descobre a senha, muitas vezes contratando hackers, e depois diz que viu no computador compartilhado pela família", diz ela.
No Brasil, não há dados sobre as separações motivadas por contatos virtuais, uma vez que, desde 2002, os processos deixaram de conter o motivo do rompimento.
REDE SOCIAL
No Reino Unido, um levantamento com base em 5.000 petições de divórcio, feito por uma empresa, constatou que a palavra "Facebook" aparecia em 33% dos processos movidos em 2011 por "conduta inapropriada" do parceiro.
Para Fonseca, a internet inflacionou o número de traições e diversificou as modalidades: "Adultério antigamente dava o maior trabalho. Era só o telefone fixo no meio da sala de casa. Hoje tem celular e gente conversando com o amante no chat enquanto o parceiro oficial está bem ao lado".
Foi pelo celular que o engenheiro Felipe Brito, 32, descobriu que a mulher conversava com um colega de trabalho que ela dizia mal conhecer: "O telefone tinha senha, mas só bloqueava depois de cinco minutos sem uso. Eu estava desconfiado de tanto apego ao aparelho, aproveitei uma ida dela ao banheiro para confirmar o que já sabia". Apesar da mágoa, o divórcio foi consensual.
FALTA DE AMOR
Antes da lei do divórcio, de 1977, o caminho para quem estava insatisfeito era o desquite, que envolvia constrangimento social e impedia a formalização de outra união. A situação atual permite oficializar divórcios consensuais no mesmo dia, é quase como casar em Las Vegas.
Por "falta de amor e respeito dentro de casa", a farmacêutica Eugênia Soares, 62, decidiu se separar, aos 22. "Quem se separava na época era tido como leproso. Precisei mudar de bairro para conseguir namorado e comigo foi leve, por não ter filhos."
Foi só em 1977 que ela conseguiu oficializar o segundo casamento, feito cinco anos depois do desquite: "Sou casada há 36 anos, mas diziam que éramos 'amigados'".
criação dos filhos
Dez entre dez advogados citam divergências sobre como educar os filhos entre as razões mais comuns para um casal se divorciar.
Esse motivo, por sinal, talvez explique o recém-anunciado fim da união entre Tom Cruise e Katie Holmes.Ela seria contra a iniciação da filha Suri, 6, na Cientologia, religião seguida pelo ator.
"A hora de escolher a primeira escola dos filhos é sempre um momento de provação para o casal. É quando muitos percebem incompatibilidade de expectativas", diz a psiquiatra Carmita Abdo.
Esse é o momento em que divergências aparentemente pequenas mostram seu verdadeiro tamanho: "Se um quer colocar a criança em uma escola liberal e o outro em uma escola religiosa, já dá para ver que esse casal terá um grande desafio para se entender em vários outros aspectos da criação".
O advogado Luiz Kignel dava uma palestra sobre direito de família quando um casal grávido de cinco meses perguntou se era cedo demais para discutir a educação da criança. "Vocês estão seis meses atrasados", respondeu ele. É que, em seu escritório, disputas envolvendo a criação dos filhos têm se tornado constantes.
"Casamento hoje não é para a vida toda, mas filho ainda é; as pessoas deixam para discutir essas coisas quando o problema já está instaurado", afirma ele. Para Kignel, quem tem opiniões muito firmes sobre educação deve ser mais seletivo na escolha do parceiro.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Redação Poética em Processo Seletivo

Não acredito na história a seguir, que narra a origem do belo e poético texto logo abaixo. Em processo de seleção, nenhuma redação é vencedora. Além do mais creio que não se selecionava contistas, poetas ou escritores. 
Seguem a historinha e o texto. Este, indiscutivelmente bonito.

Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: Você tem experiência?
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.
**REDAÇÃO VENCEDORA: *

Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora..
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro.
Já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?'
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?